Você já deve ter ouvido falar sobre a telemedicina, que é a consulta médica feita à distância através do computador. Os principais pontos discutidos antes da normatização da telemedicina diziam respeito à necessidade de realizar o exame físico, uma vez que ele faz parte de toda a consulta médica, e que qualquer meio de comunicação a distância deve garantir a segurança do sigilo médico.
O isolamento social necessário para a pandemia trouxe a telemedicina como uma valiosa ferramenta para manter os cuidados em saúde de grande parte da população. No ano passado publiquei um artigo na Journal of Surgical Oncology (doi: 10.1002/jso.26327) demonstrando que foi possível continuar realizando o acompanhamento oncológico das pacientes tratadas de câncer de mama durante a pandemia através da telemedicina.
Hoje, a telemedicina possibilita que pessoas que diversas cidades possam obter segundas opiniões a respeito de seus casos sem necessariamente precisar realizar uma viagem longa para consulta. Também, em uma primeira consulta, pode ser realizada uma triagem e enviados os pedidos dos exames a serem feitos e trazidos na consulta presencial que é feita para a realização do exame físico. E se a paciente passou em consulta presencial e ficou faltando checar algum resultado de exames, a telemedicina também ser utilizada para esta finalidade.
Resumindo, a telemedicina veio para facilitar o acesso em saúde de forma segura e prática.
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