A principal preocupação dos donos de pets de estimação em relação aos pacientes com câncer é o risco de infecções, principalmente nas pessoas imunocomprometidas ou que estejam recebendo tratamento com imunossupressores, como a quimioterapia.
Apesar de ocorrerem doenças humanas associadas aos pets estes casos são esporádicos e com baixa incidência. Entretanto, é essencial que algumas precauções sejam tomadas para reduzir a transmissão de agentes infecciosos, como: lavar as mãos após tocar nos animais, evitar o contato com animais doentes e evitar contato com as secreções dos animais, como saliva, urina e fezes. Além disso, deve-se assegurar que o pet tenha as vacinas em dia e esteja devidamente vermifugado.
Os benefícios dos pets são indiscutíveis. Estudos mostraram que a interação com os animais está associada à redução do risco cardiovascular, ao reduzir a pressão arterial e a frequência cardíaca. Além disso, os pets são uma fonte de suporte emocional, reduzindo o estresse, a ansiedade e a depressão ao aumentarem a liberação de dopamina, cortisol, ocitocina e endorfinas, contribuindo para uma melhora na qualidade de vida.
A terapia com animais (animal-assisted therapy, AAT) envolve animais treinados e pode ser combinada com os tratamentos convencionais pois apresenta o potencial de aliviar o estresse, a dor e os efeitos colaterais de tratamentos tóxicos. Estes benefícios foram observados com visitas diárias de pets de apenas 15 a 20 minutos em pacientes oncológicos internados.
Logo, você não precisa deixar de conviver com seu pet durante o tratamento. Basta ficar atento a saúde de seu animal, mantendo sempre higiene e cuidados veterinários em dia.
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